terça-feira, 25 de outubro de 2011
COPEL - MAIS UMA PROPOSTA FRUSTANTE
Depois de uma primeira proposta decepcionante, rejeitada ontem pelos sindicatos em unanimidade, a Copel volta à mesa de negociação com quase nada para os trabalhadores, numa proposta frustrante para todas as categorias.
Após a apresentação da proposta, os dirigentes trouxeram argumentos claros e embasados pelo Dieese: o objetivo era o de continuar os esforços junto à diretoria para que os valores fossem revistos. Foram lembradas ainda as cláusulas administrativas, às quais houve poucas respostas positivas; entende-se que é preciso mostrar compromisso com a situação do empregado e suas expectativas.
A representação da Copel respondeu que a proposta da empresa é final e considerada boa pela diretoria, que aposta no plano de cargos (que também não traz avanço, atingiu à base de forma heterogênea e é um ajuste em salários que estavam defasados e precisavam ser atualizados) e no abono: este na verdade acaba sendo pouco representativo. Para quem recebe até R$ 2 mil, ele na prática será menor do que o do ano passado.
A realidade é que cada vez mais o empregado é colocado em segundo plano. Em 1999, a empresa destinava 17,25% de seu valor agregado (ou seja, a riqueza gerada pela companhia) para sua folha de pagamento. Em 2010 este percentual caiu para 12,9%, conforme dados do Dieese.
Confira a proposta feita na manhã desta sexta-feira, 21/10:
• Reajuste salarial – mantém em 7,3%
• Aumento real – Não
• Indenização Compensatória – 2 remunerações
• Portadores de necessidades especiais - R$ 420,00
• Alimentação – R$ 625,00
• Creche de 0 a 6 meses – retira o benefício
• De 7 a 72 meses – R$ 305,00
• Férias – mantém o procedimento atual
• Educação – mantém os créditos como estão. Teto vai para R$
540,00
• Abono de férias – segue inalterado
21/10/2011 - CSMEC - Boletim eletrônico - Ano 3 - número 9
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