segunda-feira, 28 de novembro de 2011

OPORTUNIDADE DE ESTÁGIO

OPORTUNIDADE DE ESTÁGIO Prezado candidato, segue oportunidade de estágio para o curso de SECRETARIADO EXECUTIVO CASO VOCÊ SE ENQUADRE, ANOTE O CÓDIGO DA VAGAS DE INTERESSE, LIGUE PARA (41) 3029-9254 - Ramal 9, CONFIRME SE A VAGA AINDA ESTÁ ATIVA E SOLICITE UMA ENTREVISTA COM NSIMBA OPORTUNIDADE CÓD. 12552 SECRETARIADO EXECUTIVO - BILINGÜI SECRETARIADO EXECUTIVO - TRILINGÜI (Feminino) Atividades: Auxiliar na secretária, atendimento a clientes, atendendo ao telefone, arquivamento de documentos, planilhas de excel, word e organização do ambiente em geral. Bolsa Auxilio: R$ 640,00 Benefícios: VALE TRANSPORTE Cidade/Bairro: CURITIBA / ECOVILLE Horário: De Segunda a Sexta-Feira das 13:00 às 19:00 CÓD. 12673 - SECRETARIADO EXECUTIVO SECRETARIADO EXECUTIVO - BILINGÜI SECRETARIADO EXECUTIVO - TRILINGÜI (Feminino) Atividades: Auxiliar na organização de documentos, auxiliar no acompanhamento de serviços externos, auxiliar na digitação de processos e demais atividades da área. Bolsa Auxilio: R$ 700,00 Benefícios: VALE TRANSPORTE Cidade/Bairro: CURITIBA / REBOUÇAS Horário: De Segunda a Sexta-Feira das 09h00min às 12h00min e 14h00min às 17h00min CÓD. 12650 - SECRETARIADO EXECUTIVO - BILINGÜI SECRETARIADO EXECUTIVO - TRILINGÜI (Feminino) Atividades: Auxiliar no atendimento telefônico, auxiliar no atendimento a cliente, auxiliar no controle da agenda do diretor e nas demais atividades administrativas Bolsa Auxilio: R$ 500,00 Benefícios: VALE TRANSPORTE VALE REFEICAO Cidade/Bairro: CURITIBA / CENTRO Horário: De Segunda a Sexta-Feira das 09:00 às 12:00 e 14:00 às 17:00 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: O agendamento de entrevista na Pró-Estágios não é garantia de encaminhamento para entrevista na empresa onde o estágio será realizado, visto que o candidato pode não estar no perfil da vaga, bem como as vagas podem fechar a qualquer momento. Todas as vagas oferecem auxílio transporte e apenas as vagas de período integral podem oferecer auxílio alimentação. Os valores de cada um são definidos pela empresa que oferece a vaga. As vagas são de estágio, portanto, o candidato deve estar devidamente matriculado no curso solicitado ou em cursos que tenham relação estrita com a área. O candidato não pode estar no último semestre do curso, pois o período mínimo de contratação é de 6 meses. Para facilitar o processo, antes da entrevista, faça/atualize seu cadastro no site (www.proestagios.com.br). Se você não se enquadrar em nenhuma das vagas, mantenha-se informado da abertura de novas vagas pelo site ou aguarde novos e-mails. Caso não queira mais receber informações sobre as vagas, responda a este e-mail mudando o assunto para “cancelar avisos”. Atenciosamente Nsimba Timoteo- Recursos Humanos Pró-Estágios Fone: 3029-9254 www.proestagios.com.br ***Estagiários: garanta seus direitos. Antes de iniciar um estágio, compareça a Pró Estágios, com os documentos necessários para fazer seu contrato.

LIVROS DIGITAIS DOWNLOADS GRATUITOS

http://www.funag.gov.br/biblioteca/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=42&Itemid=41 Livros A Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG) coloca à disposição do público obras relativas ao estudo dos grandes temas de interesse da política externa brasileira e das relações internacionais. As obras encontram-se em formato digital para download gratuito.

Sociedade civil se reúne para propor ações de combate à intolerância racial

Sociedade civil se reúne para propor ações de combate à intolerância racial A abertura do encontro da sociedade civil dentro do Afro XXI foi marcada pela afirmação da autonomia dos movimentos sociais e da sociedade civil em relação aos governos. A perspectiva desse encontro entre representantes da sociedade civil ibero-americano, caribenha e africana é constituir propostas que contribuam com a Declaração de Salvador, documento que sairá do encontro de chefes de Estado no último dia do Afro XXI. À mesa de abertura do encontro sentaram-se, lado a lado, representantes dos movimentos sociais e de governos. O primeiro a saudar o encontro foi Gilberto Leal, militante do Movimento Negro, que destacou a necessidade da união e da competência na articulação política da sociedade civil para ter força para interferir e enfrentar blocos políticos muito bem articulados na região. Juca Ferreira, representante do Brasil na Secretaria Geral Ibero-Americana, fez um prognóstico nada animador da possibilidade de recrudescimento do racismo com as crises atuais que afetam o centro do capitalismo global. Por outro lado afirmou a maturidade do movimento social de luta por igualdade. “Esse momento não é apenas de celebração. O objetivo é interferir no processo democrático e de desenvolvimento econômico”, disse Ferreira. O panamenho Humberto Brown, representante do movimento Diáspora Latina, lembrou a necessidade de buscar a inteligência ancestral para encontrar saídas e dar respostas adequadas à conjuntura global na luta contra o racismo. “Será um dia desafiante, pois são muitas questões e pouco tempo para discutir toda a pauta”, refletiu ele. A representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Magali Navys, demonstrou alegria por identificar um crescimento da organização da luta contra o racismo. “Até hoje foi a sociedade civil que empurrou os avanços”, declarou ela. Entretanto, ponderou que as forças contrárias a esses avanços também crescem. Inclusão - Representando o governo da Bahia, o secretário Elias Sampaio, da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, apontou que não há possibilidade de avanço do Brasil sem a inclusão dos afrodescendentes. “Eleger governos progressistas é uma condição necessária, mas não suficiente para construirmos a igualdade racial”, afirmou Sampaio. Para finalizar, a representante da Articulação das Organizações das Mulheres Negras Brasileiras e membro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade, Vera Baroni, chamou a atenção do público para boatos de que a Secretaria das Mulheres e a Seppir estariam em risco de extinção. “Essas instituições cumprem um papel muito importante e precisam ser potencializados e não extintos”, declarou. E finalizou apontando para a grandeza da diversidade presente ao encontro e em especial à presença das mulheres negras. Assessoria de imprensa do Afro XXI Rogério Paiva 71 8202 6551 Kau Rocha: 71 8787 4401 Fernanda Lopes: 61 8144 4770 funag.gov.br/afro21 http://www.funag.gov.br/afro21/index.php?option=com_content&view=article&id=63:sociedade-civil-se-reune-para-propor-acoes-de-combate-a-intolerancia-racial&catid=32:publicacoes

ONU lança estudo sobre realidade de jovens afrodescendentes da América Latina

ONU lança estudo sobre realidade de jovens afrodescendentes da América Latina Políticas afirmativas são o caminho apontado para eliminar as desigualdades Os jovens afrodescendentes da América Latina e do Caribe são um dos grupos populacionais que enfrentam as maiores desvantagens, exclusão e discriminação, segundo o relatório "Juventude afrodescendente na América Latina: realidades diversas e direitos (des)cumpridos", que o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) lançou em Salvador (Bahia) nesta sexta-feira (18), em evento paralelo ao Afro XXI - Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes. Estima-se que na América Latina, segundo a informação disponível nos nove países pesquisados, vivam ao redor de 24 milhões de jovens afrodescendentes, de um total de 81 milhões de pessoas de ascendência africana. Com mais de 22 milhões, o Brasil é o país que reúne a maior quantidade de jovens afrodescendentes, tanto em termos relativos como absolutos. Vêm a seguir Colômbia, Equador e Panamá, que, juntos, registram cerca de 1,4 milhão de jovens afrodescendentes. "Um dos desafios em matéria de políticas para afrodescendentes – como sublinhado pelo relatório – é a falta de informação estatística desagregada, sistemática e confiável sobre este grupo de população", disse Marcela Suazo, diretora para a América Latina e o Caribe do Unfpa. "A disponibilidade desses dados permitiria evidenciar as iniquidades enfrentadas por este grupo populacional e, portanto, contribuir para a formulação de políticas afirmativas para os afrodescendentes". Tripla exclusão – A desigualdade que caracteriza a América Latina – a região de maior desigualdade do mundo – se reflete também na juventude afrodescendente, que sofre uma tripla exclusão: étnica/racial (por ser afrodescendente), de classe (por ser pobre) e geracional (por ser jovem). Além disso, as mulheres afrodescendentes sofrem processos de exclusão e discriminação de gênero. O relatório, fruto de um esforço conjunto do Unfpa e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal/Celade), é o primeiro a apresentar um panorama regional das dinâmicas populacionais das e dos jovens afrodescendentes, tanto em termos demográficos como de distribuição territorial, além de proporcionar informações sobre sua situação em matéria de acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, educação e emprego, áreas-chave para sua inserção social e sua participação plena nos processos de desenvolvimento de seus países. O estudo evidencia as brechas significativas existentes nos países entre os jovens afrodescendentes e os demais jovens. Os dados sugerem a existência de diferenças na implementação dos direitos de saúde reprodutiva entre as jovens afrodescendentes, já que a maternidade em idade precoce é tanto ou mais elevada entre elas do que para as demais jovens. Além disso, a maternidade precoce está sistematicamente associada a menores níveis de educação, ainda mais evidentes neste grupo populacional. As porcentagens de jovens que não estudam nem trabalham na região são muito altas e, na maioria dos países, os jovens afrodescendentes se encontram entre os mais excluídos destes sistemas. A situação dos afrodescendentes na região tem cobrado maior visibilidade nos últimos anos, graças, por um lado, ao aumento das organizações e articulações afrodescendentes que defendem seus direitos em níveis regional e nacional e, por outro, à criação de instituições governamentais encarregadas dos assuntos concernentes aos povos afrodescendentes em mais de uma dezena de países. Contudo, isso não tem sido suficiente. O estudo propõe o investimento e o fortalecimento das políticas afirmativas para a juventude afrodescendente em um marco de direitos, como caminho para superar as iniquidades, a discriminação e a exclusão. O Encontro Ibero-americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes é uma realização do governo brasileiro, através da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Governo do Estado da Bahia, através das secretarias de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), de Cultura (Secult), e das Relações Internacionais e da Agenda Bahia (Serinter), associados a Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib). A parceria para a realização do Encontro inclui também a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid), e a ONU, através de suas agências: Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP). Mais informações e marcação de entrevistas Assessoria de imprensa: Rogério Paiva 71 8202 6551 Kau Rocha: 71 8787 4401 Fernanda Lopes Correia 61 8406 3280 http://www.funag.gov.br/afro21/index.php?option=com_content&view=article&id=75:onu-lanca-estudo-sobre-realidade-de-jovens-afrodescendentes-da-america-latina&catid=32:publicacoes
Notícias Chefes de Estado firmam compromissos contra racismo durante Encontro Iberoamericano dos Afrodescendentes (24/11/2011 - 01:54) Declaração de Salvador estabelece que governos devem promover ações de reparação. Confira o documento em Português | Español | English | Français Brasília, 24 de novembro de 2011 - Chefes de Estado e representantes de países da América Latina, Caribe e África participaram na manhã de 19 de novembro, no Palácio Rio Branco, no Centro Histórico da capital baiana, do encerramento do Encontro Ibero-americano do Ano Internaciona dos Afrodescendentes (Afro XXI). O documento final do evento, denominado Declaração de Salvador, foi assinado por cinco chefes de Estado e pelos delegados de outros 11 países presentes à reunião. Dentre os destaques, estão a criação de um fundo internacional para ações de reparação aos afrodescendentes e combate ao racismo, além da instituição de Salvador como a Capital Afrodescendente da Ibero-América. A presidente Dilma Rousseff abriu os trabalhos, agradecendo a presença de todos. O governador Jaques Wagner destacou a identidade afrodescendente do povo baiano na cultura. Em seguida, foi a vez do secretário Enrique Iglesias, titular da Secretaria Geral Ibero-americana (Segib), organismo internacional que propôs o evento: “Nós estamos endividados com as comunidades negras da América Latina. Esse evento não termina hoje e precisamos continuar, não só nos governos, mas principalmente nos movimentos sociais”, afirmou. Epsy Campbell, militante do movimento de mulheres negras da Costa Rica e escolhida a representante do fórum de entidades na reunião dos chefes de Estado, foi a próxima a falar. Ela defendeu a criação de um fundo para custear ações de combate ao racismo e de reparação para os afrodescendentes. A proposta foi adotada na Declaração final do evento. “Esse fundo deve garantir uma resposta às necessidades, não para substituir a responsabilidade dos governos, mas para complementá-la e reforçá-la”. Estiveram presentes os presidentes de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, do Uruguai, José Mujica, e da República da Guiné, Alpha Condé, o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Golsalves, e o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón. Além desses chefes de Estado, participaram do encontro o diretor adjunto do Pnud, Niky Fabiancic, a presidente do Instituto Nacional das Mulheres da Costa Rica, Maureen Clarke o senador dominicano Eddy Vasquez, a Ministra da Cultuura do Peru Susana Baca, o Ministro da Cultura de Cuba Abel Jiménez, o ministro da Cultura do Benin, Valentin Agossou, e a ministra da Cultura de Angola, Rosa Cruz e Silva. Na última fala dos convidados, o presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, homenageou o escritor e dramaturgo Abdias do Nascimento, logo em seguida também citado pela presidente Dilma na fala final da reunião. Após a foto oficial, o grupo seguiu para o Hotel Convento do Carmo, no bairro de Santo Antônio, para almoço, que teria ainda apresentação musical de Gilberto Gil e da cantora e ministra da Cultura do Peru Susana Baca. Durante toda a tarde, a presidente Dilma Rousseff mantém encontros bilaterais com os chefes de Estado presentes ao encontro. A ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, destacou o grande passo dado com o evento. “Avançamos em relação a Durban com a criação de um fundo para apoiar ações afirmativas, iniciativas de desenvolvimento de infraestrutura dentro das comunidades negras”. O Afro XXI é uma realização do governo brasileiro, através da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Governo do Estado da Bahia, através das secretarias de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), de Cultura (Secult), e das Relações Internacionais e da Agenda Bahia (Serinter), associados a Secretaria-Geral Ibero-Americana (Segib). A parceria para a realização do Encontro inclui também a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid), e a ONU, através de suas agências: Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres), Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (UNDP). Os textos da Declaração de Salvador e da Carta de Salvador estão disponíveis no endereço http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/notas-a-imprensa.

PARTICIPE DAS REDES SOCIAIS DA ONU MULHERES

www.twitter.com/onumujeres www.facebook.com/onumujeres www.youtube.com/unwomen http://www.unifem.org.br/ Mensagem de Michelle Bachelet, Diretora Executiva da ONU Mulheres, por ocasião do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres A violência contra as mulheres e meninas Quando eu era menina, no Chile, escutei muitas vezes um ditado popular, muito comum naquela época: “quem te ama, te incomoda” que significa algo como: “quem te ama, te trata mal”. Esta frase – aceita sem muitos questionamentos – hoje, por todos os motivos, se tornou o que verdadeiramente é: um silêncio cúmplice diante da violação dos direitos humanos das mulheres. Nas sociedades que avançam decididamente em direção à igualdade, justiça e equidade, a violência de gênero é uma ameaça à democracia, à paz e à estabilidade dos nossos países. Neste 25 de novembro, comemoramos o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Nas últimas décadas, testemunhamos grandes avanços: na atualidade, 125 países possuem leis específicas que penalizam a violência doméstica, algo inimaginável há 20 anos. O Conselho de Segurança da ONU reconheceu a violência sexual como tática de guerra deliberada e planejada. E o direito internacional deu passou sólidos e definitivos para condenar e investigar os crimes de violência sexual durante e depois de um conflito. Na verdade, demorou bastante, mas essas conquistas já são um caminho sem volta. No entanto, este 25 de novembro nos encontra, novamente, distantes de nossos objetivos de que milhões de mulheres e meninas vivam livres de discriminação e violência. Hoje, 603 milhões de mulheres e meninas vivem em países onde a violência doméstica ainda não é considerada crime. Seis em cada dez mulheres já sofreram violência física e/ou sexual na sua vida. A violência sexual continua presente nos países, tanto em tempos de paz quanto em períodos de conflito. Diariamente, o femicídio assola os nossos países, em alguns sob a mais absoluta impunidade. Mais de 60 milhões de meninas são obrigadas a se casar e 140 milhões de mulheres e meninas sofrem mutilação genital, com tudo o que isso implica para sua vida e saúde. Mais de 600 mil mulheres e meninas são traficadas através das fronteiras a cada ano, a grande maioria para fins de exploração sexual. Embora a igualdade entre mulheres e homens esteja garantida nas constituições de 139 países e territórios, na maioria das vezes, é negado o acesso imediato à justiça e à proteção contra os abusos. A pergunta então é: que mais podemos fazer para enfrentar este flagelo? Há informação e diagnósticos, mas faltam investimento constante e sustentável e vontade política dos governos nacionais e locais. Esse é o momento para que os governos de todo o mundo assumam sua responsabilidade diante da violência contra suas cidadãs e tomem medidas concretas e transparentes, e assumam compromissos mensuráveis. Da parte da ONU Mulheres, vamos intensificar nossos esforços para colaborar com os governos a enfrentar essa tragédia. Propomos um programa de ação com 16 medidas concretas focadas na prevenção, proteção e provisão dos serviços públicos essenciais para proteger e erradicar a violência contra as mulheres. Necessitamos uma postura de tolerância zero à violência, com a participação ativa de parceiros poderosos para deter sua propagação. Isso requer liderança, leis eficazes e uma justiça inequívoca para julgar os agressores e acabar com a impunidade. A ONU Mulheres está liderando uma iniciativa global para proporcionar às mulheres e meninas o acesso universal a instâncias de apoio às vítimas. Atendimentos nas primeiras 24 horas para sua segurança e de seus filhos e filhas, locais de acolhimento, assessoramento, apoio psicossocial e acesso à justiça gratuita e eficaz. Homens, líderes, juízes, empresários, esposos, companheiros, filhos, irmãos e amigos têm um papel fundamental. É por meio da educação, de campanhas de sensibilização pública, de programas e políticas públicas que poderemos enfrentar com eficácia essa realidade. O empoderamento das mulheres, sua liderança e decisão não são suficientes. Há uma necessidade urgente de envolver a todos para deter, prevenir e tratar a violência. A ONU Mulheres está trabalhando para cumprir com a promessa da Carta das Nações Unidas sobre a Igualdade de Direitos de Homens e Mulheres junto às agências do Sistema das Nações Unidas, dos governos, da sociedade civil, de homens e mulheres. Não estamos sozinhas. A democracia, o futuro dos nossos países, o presente de nossas famílias, a convivência das pessoas que estão próximas de nós, a educação de nossas comunidades, nossas economias e a paz no mundo se veem ameaçadas quando a violência se alastra diante dos nossos olhos, à vista e complacência de todos nós, e como sociedade não somos capazes de dar uma resposta que salve a vida das mulheres e de seus filhos.

Mulheres negras pesquisadoras discutem o racismo institucional nas universidades

Mulheres negras pesquisadoras discutem o racismo institucional nas universidades Por Joceline Gomes Menos de 1% dos 6 mil doutores que se formam por ano no país são negros, e menos de 1% das teses tratam temas de interesse das populações afrodescendentes. Para discutir esses dados e formas de revertê-los ocorreu, na manhã desta sexta-feira (25), em Brasília, a mesa “Pesquisadoras Negras”, evento integrante do 4º Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha. “A academia é um espaço hostil à nossa presença. Orientadores acham que não podem entrar na questão racial. Por que não?”, questionou a doutora Maria Aparecida Silva Bento, diretora executiva do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT). A professora lembrou a dificuldade na relação entre o pesquisador e o orientador, que, muitas vezes, considera o ato de abordar a questão racial no Brasil como militância. Segundo Maria Aparecida, a rigidez das instituições acadêmicas faz muitos estudantes negros desistirem de seus temas originais, pois, geralmente, os projetos de temática racial não são aprovados, ou os orientadores afirmam não ter conhecimento ou bibliografia sobre o tema. Para a diretora, é preciso superar esse obstáculo, se organizar e pensar maneiras de melhorar a relação com agências financiadoras de programas de mestrado e doutorado, a fim de possibilitar benefícios a longo prazo para outros pesquisadores afro-brasileiros. Esquecimento – Janaína Damasceno, doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), sentiu essa dificuldade durante o desenvolvimento de sua tese: “Os Segredos de Virgínia”, sobre a psicanalista e socióloga brasileira Virgínia Bicudo (1910-2003), primeira a abordar as relações raciais em um trabalho de pós-graduação no país e primeira negra a se tornar professora universitária. Segundo Janaína, há um processo de esquecimento e rememoração das pesquisadoras negras, além de uma tentativa de embranquecimento. Sobre Virgínia Bicudo, por exemplo, a maioria das referências encontradas não diziam que ela era negra. De acordo com Janaína, a psicanalista atendeu a autoridades brasileiras como Eduardo Suplicy e teve contato com Juscelino Kubitschek, mas no campo das Ciências Sociais, Virgínia foi esquecida. “As teses sumiram do cenário acadêmico. As teses somem, mas as ideias não”, disse. Fortalecimento – A mediadora dos debates, Juliana Nunes, da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Distrito Federal, destacou que esse debate só é possível hoje porque muitos homens e mulheres afrodescendentes ousaram abordar o tema em tempos bem mais difíceis. “A universidade é um espaço que reproduz o sistema racista da sociedade brasileira, mas nós estamos aqui hoje, e este é um espaço de fortalecimento”, argumentou. Andressa Marques, mestranda em Literatura e pesquisadora da Universidade de Brasília, reiterou a necessidade de superar os obstáculos: “enfrentar o racismo institucional é um problema diário no meio acadêmico. Queremos não ter de lidar com isso, mas precisamos seguir em frente”. Ao discutir a proposta de criação de universidades quilombolas, a pesquisadora destacou a importância de um projeto que valorize e respeite a cultura local, sem limitar as possibilidades dos estudantes. “Pensar um espaço que partilhe o conhecimento alheio a esse enfrentamento diário que temos talvez seja mais frutífero”, ponderou. Pesquisadores – Janaína Damasceno expôs a realidade da USP, na qual a maioria das bancas são compostas por professores brancos. Segundo ela, nos trabalhos sobre a questão racial, os erros apontados durante a apresentação não são de conteúdo, são por conta da suposta militância. “Cada vez que dizem ‘deixe de ser militante’ estão dizendo é ‘deixe de ser negro’”. Outro problema identificado pela doutoranda é que o argumento de muitos professores para a invisibilidade de autores negros nas pesquisas é que não há bons pesquisadores negros. “Vamos continuar sob esse jugo dos pesquisadores brancos?”, questiona-se. “Precisamos nos colocar como intelectuais negros e dar visibilidade a intelectuais negros”, conclui. Redemocratização – Para a professora doutora Maria Aparecida, o racismo precisa ser discutido nas instituições, com treinamento e implementação de ações afirmativas. “É preciso buscar nas instituições outros pesquisadores negros que estejam passando pelas mesmas dificuldades, para educar a instituição a respeito da questão racial”, orientou. Segundo ela, não é mais possível isolar os discursos. “Precisamos trazer brancos para ouvirem nossas falas, para que eles possam aprender. Cabe aos negros redemocratizar esse país. As mulheres negras estão na ponta desse processo”, disse. Fonte : FCP

Balanço da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180

Balanço da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 Dados da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 revelam que, de abril de 2006 a outubro de 2011, foram registrados mais de dois milhões de atendimentos (2.188.836). A partir de janeiro de 2007, quando o sistema foi adaptado para receber informações sobre a Lei Maria da Penha a busca por este serviço contabilizou 438.587 registros. INFORMAÇÕES DE 2011 - De janeiro a outubro desse ano, houve 530.542 ligações. No período, foram registrados 58.512 relatos de violência. Desse total, 35.891 foram de violência física; 14.015 de violência psicológica; 6.369 de violência moral; 959 de violência patrimonial; 1.014 de violência sexual; 264 de cárcere privado; e 31 de tráfico de mulheres. Um dado relevante e que chama atenção é que as violências moral e psicológica atingem juntas, o percentual de 34,9% dessas ligações. Para a ministra Iriny Lopes, este tipo de violência é aquela silenciosa que não aparece e não deixa marca, mas colabora muito para aumentar a baixa estima da mulher e faz com que elas não procurem ajuda. “A partir da tipificação desses dois conceitos pela Lei Maria da Penha, as mulheres começaram a perceber que os xingamentos e pressões de ordem moral mexem com sua ‘psique’ e as tornam vulneráveis às doenças de origem emocional” explica a ministra. PERFIL - A maior parte das mulheres que entrou em contato com o Ligue 180 e que também é vítima da violência tem de 20 a 40 anos (26.676), possui ensino fundamental completo ou incompleto (16.000), convive com o agressor por 10 anos ou mais, 40% e 82% das denúncias são feitas pela própria vítima. O percentual de mulheres que declaram não depender financeiramente do agressor é 44%. E 74% dos crimes são cometidos por homens com quem as vítimas possuem vínculos afetivos/sexuais (companheiro, cônjuge ou namorado). Os números mostram que 66% dos filhos presenciam a violência e 20% sofrem violência junto com a mãe. Os dados apontam que 38% das mulheres sofrem violência desde o início da relação e 60% delas relataram que as ocorrências de violência são diárias. DADOS POR ESTADO - Em números absolutos, o estado de São Paulo é o líder do ranking nacional com um terço dos atendimentos (77.189), que é seguido pelo Bahia, com (53.850). Em terceiro lugar está o Rio de Janeiro (44.345). Estados Posição Por Valor Absoluto Total de Ligações Estados Posição Por Valor Absoluto Total de Ligações SP 01 77.189 SE 15 7.977 BA 02 53.850 AL 16 7.773 RJ 03 44.365 RN 17 7.748 MG 04 40.983 PB 18 6.961 PA 05 28.848 SC 19 5.165 PR 06 21.165 MS 20 4.808 MA 07 19.507 MT 21 3.900 PE 08 18.307 TO 22 2.858 RS 09 14.797 AM 23 2.595 GO 10 12.873 RO 24 2.384 CE 11 11.429 AC 25 1.142 PI 12 10.032 AP 26 1.210 DF 13 10.632 RR 27 609 ES 14 9.327 - - Quando considerada a quantidade de atendimentos, relativa à população feminina por estado a cada 100 mil mulheres, o Distrito Federal voltou a ocupar o primeiro lugar no ranking, 792,675 atendimentos. Em segundo lugar está Pará com 767,394 e em terceiro, Bahia, com 754,345. Estado Posição por Pop. Feminina Total Estado Posição por Pop. Feminina Total DF 01 792,675 PR 15 398,326 PA 02 767,394 MS 16 391,181 BA 03 754,345 SP 17 364,368 SE 04 750,440 AP 18 361,851 PI 05 630,968 PB 19 358,417 MA 06 588,753 AC 20 312,675 RJ 07 530,412 RO 21 310,719 ES 08 522,891 MT 22 262,527 AL 09 483,171 RS 23 269,581 RN 10 478,525 CE 24 263,809 GO 11 425,953 RR 25 221,620 TO 12 419,664 SC 26 164,068 MG 13 411,663 AM 27 149,930 PE 14 400,922 CENTRAL – Criada em 2005, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 -, é um serviço de utilidade pública de emergência, gratuito e confidencial, que funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, a partir de qualquer aparelho telefônico. Seu objetivo é que a população brasileira, principalmente as mulheres, possa se manifestar sobre a violência de gênero e obter informações sobre a Lei Maria da Penha. O serviço presta seu atendimento com foco no acolhimento, orientação e encaminhamento ao diversos serviços da Rede de Atendimento à Mulher em todo o Brasil. Fonte: SPM/ Gêneroraçaetnia

16 Dias de Ativismo - Fim da Vilolência Contra as Mulheres - 25/11 a 10/12/2011

16 Dias de Ativismo - Fim da Vilolência Contra as Mulheres - 25/11 a 10/12/2011 (Centro para Liderança Global das Mulheres/Site da Vereadora Amélia/PT-SJCampos) A Campanha 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero é uma iniciativa internacional patrocinada pelo Centro para Liderança Global das Mulheres, que desde 1991 vem mobilizando mais de 3.700 organizações em cerca de 164 países. Para delimitar o período da campanha foram escolhidas as datas de 25 de novembro (Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres) e 10 de dezembro (Dia International dos Direitos Humanos), a fim de vincular simbolicamente a violência contra as mulheres e os direitos humanos, enfatizando que essa violência constitui uma violação dos direitos humanos das mulheres. Em 2011, a campanha adotou o tema “Da paz no lar, até a paz no mundo: Desafiemos o militarismo e acabemos com a violência das mulheres”, enfatizando o impacto das armas na vida das mulheres. O objetivo é reunir organizações de várias partes do mundo para discutir questões como a paz, o desarmamento e a defesa dos direitos humanos com a finalidade de desafiar a militarização. A campanha pretende também denunciar o aumento do número de armas pequenas e sua relação com a violência doméstica. Saiba mais sobre a Campanha dos 16 Dias: http://16dayscwgl.rutgers.edu/ http://16dayscwgl.rutgers.edu/ Durante este período de 16 dias também ocorrem outras datas significativas, como o Dia Mundial da Aids (em 1º de dezembro) e o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (6 de dezembro), que marca o aniversário do Massacre de Montreal. A Campanha dos 16 dias tem sido usada como uma estratégia de mobilização de indivíduos e grupos ao redor do mundo para pedir a eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres por: sensibilização sobre a violência de gênero como uma questão de direitos humanos nos níveis local, nacional, regional e internacional reforçar o trabalho local em torno da violência contra as mulheres estabelecer uma ligação clara entre o trabalho local e internacional pelo fim da violência contra as mulheres proporcionar um fórum em que os organizadores podem desenvolver e compartilhar novas estratégias de maneira eficaz demonstrar a solidariedade das mulheres em todo o mundo organizando ações pelo fim da violência contra as mulheres criação de ferramentas para pressionar os governos a implementar as promessas feitas para eliminar a violência contra as mulheres. Cartazes atvidades (Internet )

Florianópolis sediará Fórum de Educação Profissional em 2012

Com o tema Democratização, Emancipação e Sustentabilidade, o evento será realizado de 28 de maio a 1º de junho de 2012 e a expectativa é receber até 10 mil pessoas. O lançamento oficial do Fórum está marcado para o dia 29 de novembro deste ano, no Centrosul, em Florianópolis, e será transmitido ao vivo no portal do evento. A solenidade contará com a presença do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Eliezer Pacheco, além de autoridades nacionais, estaduais e locais, reitores e diretores-gerais de todos os institutos federais e centros federais de educação tecnológica do país. Para o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, o fórum de 2012 será um importante espaço para discutir a educação profissional e tecnológica. “Em sua segunda edição, o evento é um momento privilegiado de reunião de especialistas, professores, técnicos e estudantes onde se busca trocar experiências e debater os rumos e a importância da educação profissional e tecnológica”, ressalta. O Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica é um fórum temático vinculado ao Fórum Mundial de Educação, um movimento pela cidadania e pelo direito universal à educação que busca levantar propostas para integrar a plataforma mundial de educação. Será comandado pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), e a cerimônia de lançamento marcará o início das inscrições que devem ser feitas pela internet no site oficial do evento.

Têm início os cursos do Bolsa-Formação

Tiveram inicio essa semana os cursos de formação inicial (FIC), para os primeiros beneficiários da Bolsa- Formação Trabalhador, com curta duração, entre 160 e 400 horas-aula, nos estados do Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Sergipe e Tocantins. As Treze unidades da Federação, oferecem juntas, cerca de 21,9 mil vagas em 950 cursos. A previsão para este ano é de que sejam ofertadas até 40 mil vagas em cursos de FIC nas redes estaduais, federal e no Sistema S. O processo de pré-matrícula pelos órgãos parceiros (ministérios e secretarias Estaduais de educação, por exemplo) será adotado em todas as modalidades do programa. A meta para o próximo ano é de até 500 mil vagas em cursos de FIC (Bolsa-Formação Trabalhador) e pelo menos 125 mil em cursos técnicos (Bolsas-Formação Estudante). O estudante ou trabalhador que deseja participar da Bolsa-Formação deve procurar a secretaria Estadual de educação, que pré-selecionará os interessados para o curso de FIC ou técnico. O Bolsa-Formação é uma das novidades trazidas pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)http://pronatecportal.mec.gov.br/pronatec.html . Por meio desta política pública, serão oferecidas vagas gratuitas de educação profissional e tecnológica em duas modalidades: Bolsa-Formação Trabalhador e Bolsa-Formação Estudante. Leia mais no site do MEC.www.mec.gov.br

Educação, Ciência e Cultura

Educação, Ciência e Cultura Estão abertas até 31 de dezembro de 2011 as inscrições para publicação de trabalhos científicos na Revista Latino-Americana de Educação. Com objetivo de divulgar pesquisas e trabalhos sobre a política educacional e inovações educacionais na América Latina. O tema abordado é "Educação para a Cultura Científica". Mais informações na página da OEI. Convocatoria de artículos: Educación para la cultura científica Revista Iberoamericana de Educación – número 58 (enero – abril, 2012) Hasta el 31 de diciembre de 2011 está abierta la convocatoria para el envío de colaboraciones con destino al monográfico de la RIE número 58 (enero - abril de 2012) de la RIE (Normas y condiciones en: http://www.rieoei.org/formulario_colaboraciones.php) que tratará el tema: Educación para la Cultura Científica Fundamentación La Revista Iberoamericana de Educación (RIE), publicada por la Organización de Estados Iberoamericanos, para la Educación, la Ciencia y la Cultura (OEI), en su afán por difundir investigaciones y trabajos sobre políticas educativas e innovaciones didácticas, abre la convocatoria para participar en su próximo monográfico “Educación para la Cultura Científica”. Este número que coincidirá con el primer ejemplar de 2012, en el que la OEI, continuando su compromiso con el medioambiente y la sostenibilidad, se editará exclusivamente en formato digital. Con ello, desde la OEI, se pretende reforzar aún más los procesos de transferencia de conocimiento en un campo que viene siendo prioritario en sus acciones de formación, desarrolladas en el seno del Centro de Altos Estudios Universitarios (CAEU) -con los cursos de Educación para la Cultura Científica- y con el proyecto de construir un máster Oficial sobre la Cultura Científica en el marco de la Red de Excelencia de Estudios Sociales de la Ciencia. ¿Qué es cultura científica? ¿Por qué, cómo y para qué educar en ella? ¿Qué tipo de valores han de transmitirse en su enseñanza? ¿Qué implicaciones sociales y económicas tiene el apoyo a la cultura científica por parte de las administraciones públicas?... Éstas son algunas de las preguntas que aún no han obtenido una respuesta unánime entre los expertos, a pesar de las ya más de cinco décadas que han pasado desde que la llamada “cultura científica” se empezara a promocionar por los gobiernos como parte fundamental de las sociedades tecnológicamente avanzadas y del bienestar. El incremento de la cultura y las vocaciones científico-tecnológicas entre los jóvenes siempre ha buscado la emergencia de una ciudadanía crítica y autónoma que contribuya a la riqueza de las naciones. En la mayoría de los países iberoamericanos las iniciativas desarrolladas en este sentido comenzaron mucho más tarde. De hecho, aún hoy esos objetivos constituyen importantes retos socio-económicos de la región, especialmente, en tanto que la realidad iberoamericana tiene sus propias características, las cuales han de ser muy tenidas en cuenta por los agentes sociales y políticos implicados. En Iberoamérica, en el camino hacia ese progreso científico-tecnológico, económico y social deseados, aún hemos de enfrentar los desafíos del hambre y la pobreza de los que aún adolecen muchas de nuestras regiones, al mismo tiempo, salvaguardando la exclusiva diversidad cultural autóctona así como contribuyendo a un desarrollo que sea igualitario, en cuestión étnica y de género, y sostenible, en tanto que proteja los valiosos recursos naturales de los que disponemos. Como editores de este monográfico, animamos a aquellos y aquellas investigadores y profesionales interesados en la enseñanza de las ciencias en Iberoamérica o en la promoción de cultura científica entre la población iberoamericana en su relación con la educación a que remitan artículos o informes de investigación para ser incluidos en este número, y contribuir con ello a la excelencia científica de la RIE. Os recordamos que la Revista Iberoamericana de Educación se encuentra indexada en importantes bases de datos e índices de publicaciones científicas internacionales. Como siempre los trabajos recibidos serán evaluados a través del sistema ciego por pares, por ello sólo se tendrán en consideración aquellos trabajos que sigan las normas para el envío de las propuestas. Éstas y las normas de elaboración de los textos pueden encontrarse en la siguiente dirección web: http://www.rieoei.org/formulario_colaboraciones.php Saludos cordiales, Los coordinadores del monográfico: Óscar Macías Álvarez, Mariano Martín Gordillo, Carlos Osorio M. y Noemí Sanz Merino y el equipo de RIE-OEI http://www.oei.es/cienciayuniversidad/spip.php?article2555

CURSO TÉCNICO EM SECRETARIADO NA PUC-PR

Coordenadora: Juliana Saito - PUC

CAMINHADA UNIDOS PELA VIDA E COMBATE AO CÂNCER DE MAMA

Caminhada contra o câncer de mama reuniu três mil pessoas em Curitiba Saúde Enviado por: danielprotoba@secs.pr.gov.br Postado em:28/11/2011 09:40 Promovida pelo Governo do Estado, a caminhada marcou o dia nacional de luta contra o câncer, comemorado neste domingo (27) A caminhada Unidos pela Vida – Vista-se de Rosa, promovida pelo Governo do Paraná neste domingo (27), teve o objetivo de incentivar as mulheres a fazer exercício físico e adotar hábitos saudáveis para prevenir a doença. No Paraná, 759 mulheres morreram em 2010 em decorrência do câncer de mama. Em 2011, já são 651 mortes. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que surjam 3,5 mil casos novos da doença por ano no Estado. A secretária da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, e o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, participaram da caminhada de cerca de 4 quilômetros entre a Praça do Japão e o Parque Barigui, que reuniu em torno de três mil pessoas. Caputo Neto ressaltou que o governo investe na promoção da saúde integral das mulheres, com o trabalho incansável das equipes voltado à redução da mortalidade materno-infantil e à prevenção e controle do câncer ginecológico e de mama. “Vamos intensificar as ações para derrubar os números de câncer de mama no Estado. A detecção precoce aumenta as chances de cura da doença e temos tecnologia para isso”, afirmou o secretário da Saúde. O câncer de mama ainda é principal causa de morte entre as mulheres no mundo. Fernanda Richa destacou que a iniciativa sensibiliza mulheres de todas as idades. “A caminhada foi um sucesso. Mobilizamos a cidade inteira em prol da causa e com apoio de todos certamente venceremos o câncer de mama”, disse. A deputada federal Cida Borghetti também participou da caminhada e disse que esta é uma vitória de todas as mulheres. “As mobilizações são de extrema importância, pois chamam a atenção para o diagnóstico precoce”. A caminhada foi o último evento promovido pelo Governo do Paraná neste mês com o foco na prevenção do câncer de mama. A lei 12.116 institui o dia 27 de novembro como dia nacional de luta contra a doença. HOMENAGEM - Ao final do percurso, as mulheres que já lutaram contra a doença foram homenageadas pelos participantes, entre elas a ex-presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Maria Christina de Andrade Vieira, que lutou 10 anos contra o câncer e morreu neste ano.http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/makepdf.php?storyid=66678
Notícias: O câncer de mama é, atualmente, uma das doenças que mais matam no mundo. No Brasil é a primeira causa de morte por tumores em mulheres. Um fator que ajuda a piorar esse quadro é a desinformação das pacientes em relação à doença. De acordo com o oncologista Amândio Soares, muitas das informações que circulam na sociedade não estão fundamentadas em estudos científicos, por isso não correspondem à realidade. Segundo o especialista, ainda há muito o que ser pesquisado e estudado, por isso, conversar com um médico é sempre o melhor caminho para esclarecer todas as dúvidas sobre o assunto", recomenda. Veja abaixo o que é verdade e o que é mito quando o assunto é câncer de mama: MITOS * Cessar o consumo de leite de origem animal cura a doença * O uso de desodorantes pode aumentar o risco de câncer de mama * Quem não tem histórico familiar não desenvolverá a doença * Próteses de silicone podem causar neoplasia maligna das mamas VERDADES * A falta de vitamina D pode aumentar as chances de surgimento do câncer * Emoções negativas, como estresse, mágoas e raiva, estão associadas ao câncer de mama * Histórico familiar é um importante fator de risco. Se o parentesco for de primeiro grau (mãe ou irmã), a atenção deve ser redobrada * Câncer de mama está associado à idade: quanto maior a idade, maior a chance de incidência * Ter a primeira menstruação precocemente ou a menopausa tardia (após os 50 anos) aumenta o risco de desenvolvimento da doença * Gestações tardias (após os 30 anos) ou não ter tido filhos também ampliam os riscos * A ingestão regular de álcool, mesmo em quantidades moderadas, e o tabagismo podem elevar a chance de desenvolvimento do câncer de mama • Caminhada em Maringá mostra apoio ao combate ao câncer de mama • Luiz de Carvalho Centenas de pessoas, entre elas o prefeito Silvio Barros (PP) e o secretário de Saúde, Antonio Carlos Nardi, se vestiram de rosa para participar de uma caminhada na manhã deste domingo em torno do Parque do Ingá, no centro de Maringá. Foi a Caminhada Unidos pela Vida, promovida pelo Provopar de Maringá como parte da campanha de combate ao câncer de mama e vestir-se rosa foi a forma de demonstrar apoio à campanha. Mesmo quem não foi de cor de rosa recebeu, no local, chapéu ou outro adereço com as cores da campanha. Em parceria com a Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Econômico, a caminhada lembrou o Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama, doença que ainda ocupa o primeiro lugar em número de mortes entre as mulheres. Em 2010 mais de 759 mulheres morreram no Paraná em decorrência do Câncer de Mama. Em 2011, já são 651 mortes. A presidente do Provopar de Maringá, Bernadete Barros, elogiou a participação da comunidade. "Homens, mulheres e crianças se vestiram de rosa e nos ajudar nessa mobilização que objetivou conscientizar sobre a importância do autoexame, da busca pelos procedimentos médicos e de seguir o tratamento e se curar da doença". De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) são registrados por ano cerca de 3,5 mil casos novos de câncer de mama no Paraná. A prevenção e o diagnóstico precoce são os principais desafios. Durante o evento foram sorteados camisetas da luta contra o câncer de mama e sandálias confeccionadas exclusivamente pelo Provopar sobre o tema. http://maringa.odiario.com/maringa/noticia/515520/caminhada-em-maringa-mostra-apoio-ao-combate-ao-cancer-de-mama/#comentar http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=66644&tit=PAUTA-DIA-27--9H-GOVERNO-PROMOVE-CAMINHADA-NO-DIA-NACIONAL-DE-LUTA-CONTRA-O-CANCER-DE-MAMA&ordem=60

Secretariado executivo do perfil à prática

Secretariado executivo do perfil à prática MARIA IVONE ALVES DA SILVA 15X21/104p./978-85-60215-62-1/2010 Este livro traz discussões para compreender a profissão de Secretariado Executivo desde a formação inicial, perpassando as competências deste profissional, os desafios para o mercado de trabalho, as relações com outras ciências interpessoais e comunicativas. Além de dar atenção ao uso da Língua Portuguesa enquanto meio de comunicação, levando em conta variações, a norma culta e seu uso como ferramenta de trabalho. Nessa busca apresenta-se aqui, o resultado do trabalho de pesquisa segundo a percepção dos acadêmicos na procura do conhecimento. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA http://ufrr.br/editora/index.php?option=com_content&view=article&id=36:secretariado-executivo-do-perfil-a-pratica&catid=4:livros

CONFERÊNCIA TRABALHO DECENTE NO PARANÁ

Paraná realiza conferência do trabalho decente O Paraná realizou,(25-26), a I Conferência Paranaense de Emprego e Trabalho Decente. Organizado pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Economia Solidária com apoio da Superintendência de Trabalho e Emprego, o encontro vai reunir 580 delegados eleitos em todo o Estado durante as seis conferências macrorregionais. A abertura da conferência será feita pelo governador Beto Richa, às 20 horas de sexta-feira, na Universidade Positivo. Mais de 1700 pessoas participaram das reuniões preparatórias em Pato Branco, Cascavel, Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Matinhos. A conferência estadual vai eleger os delegados que representarão os órgãos governamentais, entidades de empregadores e entidades de trabalhadores na conferência nacional, a ser realizada em 2012, em Brasília. As discussões foram divididas em quatro eixos temáticos: princípios e direitos; proteção social; trabalho e emprego; e o fortalecimento dos atores tripartites e do diálogo social, com base no texto nacional e nas contribuições colhidas durante os encontros regionais Nos encontros macrorregionais foram discutidos temas como geração de mais e melhores empregos, fortalecimento do diálogo entre empresários, trabalhadores e poder público, a prevenção e erradicação do trabalho escravo, do trabalho infantil e do tráfico de pessoas, inclusão produtiva de grupos vulneráveis, saúde e segurança no trabalho, valorização do salário mínimo, educação profissional, apoio às micro e pequenas empresas, cooperativas e empreendimentos de economia solidária e o desenvolvimento territorial sustentável. Para o Superintendente Regional do Ministério do Trabalho e Emprego no Paraná, Neivo Beraldin, a iniciativa do MTE em promover um debate nacional sobre o trabalho decente é um passo decisivo para formular uma política nacional, como parte da estratégia de erradicação da extrema pobreza até 2014. "As conferências macrorregionais foram muito produtivas, graças a um grande esforço de organização e mobilização da Secretaria de Trabalho, Emprego e Economia Solidária, com quem mantemos uma excelente parceria, assim como também temos um diálogo permanente e franco com as federações de trabalhadores e empregadores. Os avanços para que todos tenham um trabalho digno, exercido em condições de liberdade, segurança e adequadamente remunerado só serão conquistados a partir desta interlocução tripartite", diz Neivo Beraldin. CNETD – A I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente (I CNETD) foi lançada em novembro de 2010, no Palácio do Planalto. A I CNETD tem por objetivo geral a promoção de um amplo debate nacional a respeito das políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social, na perspectiva da construção de uma Política Nacional de Emprego e Trabalho Decente, com base nas prioridades estabelecidas no Plano Nacional de Emprego e Trabalho Decente de 2010. I CNETD é coordenada pelo MTE e será precedida de conferencias estaduais, distritais e municipais/intermunicipais a serem realizadas ainda este ano. Em todo o processo da I CNETD é assegurada a participação das representações de empregadores e de trabalhadores, bem como de organizações interessadas e comprometidas com a promoção do emprego e trabalho decente, autoridades e instituições governamentais. Serviço: I Conferência Paranaense do Emprego e Trabalho Decente Curitiba, 25 e 26 de novembro de 2011 Local: Universidade Positivo- Espaço Unimed Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – bairro Campo Comprido Abertura: Dia 25/11, sexta-feira Com a presença do Governador Beto Richa Superintentende do Trabalho e Emprego no PR- Neivo Beraldin Secretário de Trabalho, Emprego e Economia Solidária- Luiz Claudio Romanelli Representantes dos Trabalhadores Rpresentantes dos Empregadores Representante da OIT

16 dias de ativismo no combate à violência contra mulheres

Repúdio ao tráfico de pessoas e pelo enfrentamento à violência contra as mulheres na América Latina Companheiros e companheiras No período de 25 de novembro a 10 de dezembro será realizado em todo o mundo, a Campanha pelo Fim da Violência contra as Mulheres, sendo esta data de 25 de novembro o Dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher. Na América Latina, a pobreza, o desemprego, a esperança de melhoria das condições de vida, a situação de violência doméstica e familiar, levam milhares de mulheres a sair do país de forma clandestina, ou seja, grande parte de cidadãos latinos americanos vivem fora das fronteiras de seus países. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho – OIT, muitos desses cidadãos são vítimas do tráfico de pessoas e alvos de exploração sexual, sendo que uma parcela considerável é aliciada para exploração no trabalho, sendo que muitos também sofrem com a combinação de ambos os tipos de exploração. O tráfico de pessoas é o segundo negócio ilícito mais rentável, o qual só perde para o tráfico internacional de drogas. Esta realidade revela a urgente necessidade de execução de medidas sócio econômicas e de uma readequação das políticas de combate à violência contra a mulher. No Brasil, em especial, em decorrência da Copa do Mundo de 2014, esta realidade (prostituição, exploração sexual e trafico de pessoas) tende a aumentar, no entanto, essa realidade infelizmente também faz parte da grande maioria dos países da America Latina. Dito isto, as Mulheres Sindicalistas, reunidas no dia 22/11, aqui em Buenos Aires, deliberaram pela intensificação da luta contra esta realidade, neste sentido, solicitamos que a ICEM não envide esforços em: 1. Orientar os Sindicatos Filiados a lutarem pelo direcionamento das políticas públicas já existentes nos mais diversos países, com objetivo a reduzir as chances de tráfico de pessoas; 2. Enviar carta ao governo dos diversos países, solicitando a realização de ações firmes de combate ao trafico de pessoas, com objetivo a evitar a entrada de vítimas em seus respectivos países, criando assim uma rede de serviços que amenize o problema; 3. Criar uma campanha preventiva ao tráfico de seres humanos baseada em exemplos de países que sediaram eventos esportivos de grande porte; 4. Incentivar e apoiar iniciativas com objetivo a ampliação da rede de serviços especializados de atendimento às mulheres em situação de violência, bem como, de capacitação de profissionais para atendimento à mulheres em situação de violência nas áreas da saúde, educação, delegacias, casas abrigo, centro de convivência, entre outros; 5. Apoiar ações de sensibilização e conscientização da sociedade na perspectiva de uma nova cultura das relações humanas, visando a prevenção e a erradicação da violência contra as mulheres, bem como, a prevenção ao tráfico de pessoas, através de revisão e adoção de Programas e Projetos Sociais. Por fim, acreditamos que estas ações fortalecerão a luta por uma vida decente, digna e justa para todos os povos. Obrigada Maria Auxiliadora Secretaria Nacional da Mulher da Força Sindical, diretora da FEQUIMFAR e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Indústrias de Brinquedos e Instrumentos Músicais de São Paulo Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres Força Sindical Rua Rocha Pombo, 94 - 8º andar - Liberdade 01525-010- São Paulo - SP - Brasil Tânia de Oliveira - Assessoria 5511-3348-9016 5511-5736-5722 secmulher@fsindical.org.br www.fsindical.org.br